Covid-19: Atenção aos novos hábitos de consumo

Debora Azevedo

Escrito por Debora Azevedo

27 | 03 | 2020
Tempo de leitura 3 min de leitura

O Brasil e o mundo está enfrentando a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) na qual infelizmente deu abertura a uma forte crise econômica, que não só afeta as empresas como também os trabalhadores. 

Afinal, como meio de ampliar a prevenção contra vírus medidas foram tomadas, sendo a principal delas o isolamento social. Diante desse cenário, as empresas que não souberem adaptar seu modelo de negócio para atender aos hábitos de consumo de seus consumidores que também sofrerão uma modificação, ficarão para trás. 

É certo que financeiramente elas serão afetadas, mas àqueles que souberam se manter no mercado, dificilmente vão cair. 

Presença digital

Mas como isso é possível? 

É possível por meio de estratégias e uma boa comunicação. Pense: em um momento onde as pessoas são orientados a ficarem em casa, qual o melhor lugar para você chegar até seu cliente? A internet.  Logo, investir em presença digital nesse momento é uma ótima sacada!

A NZN intelligence, plataforma de inteligência e pesquisa, fez um levantamento com 1,7 mil entrevistados para entender quais as mudanças nos hábitos de consumo do brasileiro por conta do coronavírus.

  • 49% dos brasileiros consideram reavaliar seus gastos
  • 71% afirmam que pretendem aumentar o volume de compras online”

Ainda, devido às recomendações do Ministério da Saúde para evitar aglomerações, alguns serviços que vão deixar de ser prioridade, são eles:

  • Transporte público (53%)
  • Grandes eventos (82%)
  • Shoppings e cinemas (69%)
  • Viagens (68%)

Dessa forma, é preciso começar a olhar por outros ângulos e começar a se reinventar para se manter firme. Por exemplo, restaurantes terão uma queda na renda já que as pessoas não irão até eles, entretanto, foi orientado que o trabalho fosse feito pelo delivery, assim, as empresas que não tinham a entrega de refeições como canal de distribuição, terão que dar início, caso contrário, elas vão perder, muito.

Diante da crise, empresas engajadas com o propósito de incentivar as pessoas a permanecerem em suas residências por segurança, estão usando a #DistânciaSalva.

Percebe que nos tweets trocados pelas empresas Rappi e Oi, ao mesmo tempo que elas estão se posicionando sobre o assunto do coronavírus, elas não deixam de “vender” o seu produto?

Enxergue oportunidade no meio da crise!

A rotina de trabalho e de estudo da população mudou e migrou para o home office e EAD (ensino à distância). Além disso, segundo a pesquisa, as pessoas, a maioria entre 18 anos e 34 anos de idade, estão procurando aumentar seu valor no mercado por meio de contratar serviços de streaming (46%) e inscrever-se em cursos online (40%), ou seja, uma ótima oportunidade para a indústria da educação.  

Além disso, muitas empresas também estão considerando oferecer cursos e livros gratuitos como forma de incentivar as pessoas a ficarem em suas casas, paralelamente, elas acabam divulgando seu serviço.

Disponibilizar um conteúdo como forma de atrair é uma ótima ferramenta de dar notoriedade à marca de forma orgânica, pois as pessoas acabam compartilhando o conteúdo e deixando a marca em evidência. Assim, entregar conteúdo de valor é uma ótima estratégia para construir um relacionamento com seu público.

Quer melhorar a audiência? Pense em pessoas: Leia esse artigo!

Mas como fica a infraestrutura da Internet brasileira com essa expansão?

Por conta da quarentena, houve um crescimento no consumo de internet e por isso algumas empresas começaram a se posicionar para que a experiência do usuário não seja afetada de forma negativa.

A Globo, por exemplo, limitou a entrega de dados para garantir uma experiência de qualidade em todas as plataformas. Assim, os perfis de resoluções mais altas serão temporariamente suprimidos. 

Temos que agir proativamente para evitar um cenário de colapso na infraestrutura da Internet brasileira num momento tão delicado, em que os serviços digitais são fundamentais para a população.” diz Raymundo Barros, diretor de Tecnologia da Globo. Além disso, é importante frisar que trata de uma mudança temporária em consequência da pandemia.

Uma postura semelhante que tem sido adotada por empresas na Europa e que a Globo espera que seja acompanhada por outros provedores de serviços na Internet, principalmente os streamings.

Sobre o autor

Debora Azevedo

Debora Azevedo

21 anos, comunicóloga em formação, apaixonada pelo universo digital, criação de conteúdo e por comunidades online.

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